quinta-feira, 29 de março de 2012

vingança: governo de minas nega merenda a professor

vingança: governo de minas nega merenda a professor

É tomado pelo sentimento revanchista que o Governo de Minas (é, ele mesmo, o governo de Aécio Neves e Antônio Anastasia, aquele das belas propagandas na TV) resolveu fiscalizar o que os professores comem nas escolas.
Quem mandou a categoria organizar uma greve histórica em 2011? Quem mandou a categoria reivindicar seus direitos? Quem mandou a categoria divulgar que o Governo de Minas não cumpre a lei federal que institui o piso salarial nacional?
A vingança mesquinha do Governo de Minas não tardou. Depois de atrasar salários e tentar colocar a sociedade contra a categoria, usando dinheiro público para divulgar mentiras sobre a situação da educação em Minas Gerais na TV, nos jornais e no rádio, agora as escolas públicas do Estado não podem oferecer aos professores a merenda feita diariamente. Nem o cafezinho feito com o pó, a água e o gás da escola está permitido!
É preciso destacar que a lei NÃO proíbe o consumo da merenda pelosprofessores e que  o Governo de Minas NÃO oferece ticket alimentação aos professores.
 
do O Tempo

Merenda é negada a professor

 
Segundo Secretaria de Educação, regra sempre existiu, mas não era fiscalizada
Publicado no Jornal OTEMPO em 27/03/2012
RAFAEL ROCHA
 
A falta de merenda para alunos – algo comum em épocas passadas – não é mais o problema. Agora são os professores de escolas estaduais que reclamam da proibição de comerem a merenda escolar. Segundo os educadores, as Superintendências Regionais de Ensino (SREs) estão apertando o cerco sobre a alimentação comprada com dinheiro público e chegam a impedir até que os docentes tomem o cafezinho feito nas instituições de ensino.
 
Como não recebem tíquete-alimentação, os profissionais se alimentavam durante o trabalho com a mesma comida oferecida aos alunos. A partir deste ano, no entanto, por determinação das SREs, os professores têm que tirar dinheiro do pagamento para fazer o lanche ou a refeição no expediente. Comprar comida dentro da escola também é inviável, já que a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) mandou fechar os comércios que existiam em colégios.
 
O problema do uso da merenda por profissionais foi notado por membros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC), durante visita a escolas mineiras, no ano passado. Embora não haja lei sobre alimentação escolar que proíba o consumo por professores, a SEE-MG emitiu ofício às SREs orientando que a prática é proibida. A alegação é que “o consumo é exclusivo dos alunos”.
 
Reclamações. A reportagem apurou que a insatisfação ocorre em várias cidades. Conforme a SEE-MG, a orientação vale para todo o Estado. Em Nova Era, na região Central, uma diretora que pediu para não ser identificada informou que a proibição sempre existiu, mas que agora houve aperto na fiscalização. “Isso criou um constrangimento, pois a secretaria informou que não podemos dar comida aos professores nem se a merenda sobrar”, disse. Ao todo, 23 escolas são vinculadas à SRE de Nova Era.
 
Em Itabira, no Vale do Aço, professores também não podem nem tocar na refeição fornecida pela escola. “Isso coloca os diretores contra professores e funcionários. Não recebemos vale-alimentação nem vale-transporte e muitos professores trabalham em dois turnos”, declarou uma professora.
 
Na mesma cidade, uma docente que trabalha na Escola Estadual José Ricardo Martins
 
Fonseca disse que sofre represálias há 15 dias. “Sempre pudemos comer a merenda. Antes, os diretores faziam vista grossa, mas agora os inspetores estão pegando no pé”.
 
O aperto na fiscalização ocorreu neste mês, após reuniões entre inspetores da SEE e diretores. Segundo uma professora que foi a um dos encontros, os diretores estão sujeitos a punições administrativas se descumprirem a ordem. A SEE nega que haja sanção.
 

Até cafezinho no intervalo das aulas chegou a ser proibido

 
A série de proibições impostas pelas Superintendências Regionais de Ensino (SRE) afetou até o cafezinho que os professores tomavam no intervalo das aulas. Segundo eles, os diretores os proibiram de consumir a bebida feita com recursos das escolas.
 
“No início do mês, fomos informados de que o café estava cortado. Então, tínhamos que levar de casa. Depois, disseram que nem o gás de cozinha das escolas poderíamos usar”, informou a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) em Itabira, Sandra Maria de Andrade. Segundo ela, a ordem foi revertida a favor dos professores após reivindicação dos docentes. “O Estado já não paga o piso nacional da educação, e agora mais essa”, continuou Sandra. Na cidade, são 15 escolas estaduais.
 
A Secretaria de Estado de Educação informou que o comunicado de alguma inspetora pode ter gerado a “polêmica”. O órgão alegou que os professores podem fazer seus lanches na escola, desde que não atrapalhem o funcionamento nem usem mão de obra das instituições de ensino. (RRo)




Por favor divulguem a noticia, ao menos que vocês sejam  a favor dela.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ler e Escrever com Autonomia


LER E ESCREVER COM AUTONOMIA














Ler e escrever com autonomia no 3º ano:
direito do aluno, compromisso nosso.

Metas a serem alcançadas



. Ler e escrever com autonomia

. Matriz de referência em leitura e escrita

Matriz de referência Tópicos, capacidades e habilidades que serão avaliados

. Tópicos : Conjunto de competências a serem avaliadas.

. Competências: conjunto de habilidades explicitadas nos descritores.



Tópico 1 – Reconhecimento de convenções do sistema alfabético

Competências :

. Identificação de letras do alfabeto.
. Uso adequado da página.
Tópico 2 – Apropriação do sistema alfabético

Competências :

∙ Aquisição de consciência fonológica.
. Reconhecimento da palavra como unidade gráfica.
. Leitura de palavras e pequenos textos.

Tópico 3 – Leitura : compreensão, análise e avaliação.

Competências :

∙ Localização de informações explícitas em textos.
. Interpretação de informações implícitas em textos.
∙ Coerência e coesão no processamento de textos.
. Avaliação do leitor em relação aos textos.


Tópico 4 – Usos sociais da leitura e da escrita.
Competências :
∙ Implicações do gênero e do suporte na compreensão de textos.

Tópico 5 – Produção escrita.
Competências :
. Escrita de palavras.
. Escrita de frases.
. Escrita de textos.







O trabalho com a leitura e a escrita






O ponto de partida deverá ser sempre o texto.Isso significa que as atividades de leitura e escrita deverão estar relacionadas com um determinado gênero textual, que deverá ser sempre o objeto de ensino, da escola.
Aos 8 anos, a criança já deverá conhecer e saber usar os gêneros textuais mais familiares como : listas, bilhetes, convites, avisos, notícias, anúncios, receitas culinárias e até outros menos familiares como : campanhas publicitárias, reportagens, etc.
Para que nosso aluno adquira a autonomia em leitura e escrita o professor deve:
. Planejar suas aulas, a partir do diagnóstico feito, ou seja, dedicar mais atenção às habilidades que seus alunos ainda não dominam;


. Direcionar seu trabalho em função das metas e objetivos que se deseja alcançar, portanto todas as atividades propostas devem estar em consonância com tais metas;


. Variar a forma de apresentar as atividades, de forma que as crianças saibam lidar, tanto com questões abertas, quanto com questões fechadas


. Apresentar aos alunos,sempre que possível, um conjunto de atividades para serem realizadas num determinado espaço de tempo ( 2 horas, por exemplo ), para que as crianças se habituem a trabalhar em situações de teste, como acontece nas avaliações censitárias;


. Ler o enunciado das questões apenas para os alunos que ainda não sabem ler
( habilidades descritas, especialmente nos tópicos 1 e 2 da matriz de referência );


. Deixar que as crianças leiam, com autonomia, o enunciado, o texto e as alternativas das questões de leitura, contidas, especialmente, nos tópicos 3 e 4 da matriz de referência;


. Comprometer-se de forma radical com a aprendizagem dos alunos, diagnosticando o que já sabem, avaliando-os com frequência e propondo atividades pedagógicas adequadas para sanar os problemas detectados, ao longo do semestre letivo.


. Acompanhar o diagnóstico dos alunos, realizado no início do semestre letivo e contribuir para a tomada de decisões em relação aos problemas detectados;


. Propor novas formas de organização das turmas, caso isso se faça necessário;


. Propiciar aos alunos que apresentam dificuldades em leitura e escrita um maior tempo e melhores condições de aprendizagem, seja agrupando-os em pequenos grupos, seja atendendo-os no contra-turno ou proporcionando a eles o contato com materiais autênticos de leitura e escrita, tais como: panfletos, livros de literatura, jornais, revistas, etc.


. Criar situações reais de contato com a leitura e a escrita, através de excursões a museus e parques, idas ao teatro e ao cinema, montagem de feiras de livros e outras atividades que permitam aos alunos uma aproximação real com o mundo da leitura e da escrita.

Pensamento Para Todos os Dias da Vida.....

"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver. " 

Gabriel Garcia Marquez 

Plano de aula e como utilizar o Caderno de Boas Prática



Caderno de Boas Práticas dos Professores Alfabetizadores das Escolas de Minas Gerais

O conteúdo deste trabalho foi produzido a partir de entrevistas e workshops em que as atuais práticas dos professores alfabetizadores e algumas práticas internacionais foram debatidas, detalhadas e exemplificadas.

Este Caderno não pretende ser uma "receita pronta e engessada", mas, sim, um instrumento para guiar o professor alfabetizador na condução de um trabalho de sala de aula organizado e voltado para atingir o melhor rendimento dos alunos.

É importante ressaltar que este Caderno estará sempre aberto à complementação, a partir da experiência e contribuição de professores que obtenham sucesso por meio de outras práticas.

As próximas páginas apresentam boas práticas com enfoque pedagógico apontadas e implementadas por professores alfabetizadores que alcançaram bons resultados na aprendizagem e nas avaliações dos alunos.


Instruções sobre como utilizar o Caderno de Boas Práticas

1-Planejamento das Aulas

Utilização das mais apropriadas e eficazes práticas e técnicas de ensino, em consonância com as capacidades a serem desenvolvidas e consolidadas em cada etapa da vida escolar do aluno.


2-Ensino e Avaliação da Aprendizagem

Acompanhamento da aprendizagem e dos resultados individuais dos alunos em relação às metas de proficiência.
Análise do desempenho dos alunos de forma a evidenciar a evolução e o crescimento dos mesmos.
Intervenções pedagógicas necessárias.

3-Domínio de Turma

Formação integral dos alunos através do desenvolvimento de capacidades, valores e posturas.
Desenvolvimento do processo pedagógico.


4-Engajamento com a equipe da escola e desenvolvimento profissional

Inclusão dos pais na aprendizagem dos filhos.
Envolvimento da comunidade nas atividades escolares.


5-Engajamento dos pais e da comunidade

Participação ativa no desenvolvimento de uma equipe pedagógica alinhada com os objetivos da escola maximizando os resultados esperados.


Sugestão para utilização deste Caderno

1-Fazer um diagnóstico simples de como a turma sob sua responsabilidade estarão em relação aos 5 eixos fundamentais.

2-Levantar os pontos fortes e os pontos a serem trabalhados

3-Dentro de cada um dos eixos, selecionar as boas práticas que mais poderão contribuir para a melhoria dos pontos a serem trabalhados.

4-Para cada boa prática selecionada, definir ações para a implementação das mesmas. Estas ações podem ser inspiradas nos exemplos práticos contidos neste Caderno, na experiência pessoal do professor e em outras fontes de pesquisa.

5-Elaborar um Plano de Trabalho que contenha as ações a serem implementadas, prazos e responsáveis por desenvolvê-las.

6-Implementar o Plano de Trabalho.

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1-PLANEJAMENTO DE AULAS


BOAS PRÁTICAS

1.1-Usar materiais didático-pedagógicos adequados

AÇÕES CONCRETAS

Conhecer o Projeto Pedagógico da Escola.
Elaborar planos didáticos considerando o Projeto Pedagógico da Escola e de acordo com os eixos e competências do currículo da SEE, baseando-se, para isto, nos Cadernos da SEE/ CEALE e nos Guias do Alfabetizador.
Fazer uso do acervo bibliográfico, literário, multimídia e tecnológico existente na escola.
Buscar outras fontes que possam auxiliar no planejamento, como livros didáticos, revistas pedagógicas, dentre outros.

BOAS PRÁTICAS

1.2-Fazer roteiros/planos de aula, com uma seqüência lógica de atividades

AÇÕES CONCRETAS

Fazer avaliação diagnóstica dos alunos para conhecimento de suas necessidades de aprendizagem, tendo em vista as capacidades a serem desenvolvidas e consolidadas.
Elaborar os roteiros de aula (Plano de aula), considerando a realidade de sua turma e as capacidades a serem desenvolvidas e consolidadas, a cada etapa da vida escolar.
Selecionar estratégias e confeccionar recursos materiais para o desenvolvimento das aulas.
Utilizar o Planejamento Bimestral como base para o roteiro/Plano de aula.
Elaborar e discutir o roteiro/plano de aula, em conjunto com o Especialista (Supervisor Pedagógico).
Participar de reuniões semanais com especialistas e demais professores, para discutir, avaliar e replanejar ações pedagógicas.

BOAS PRÁTICAS

1.3-Buscar as metodologias adequadas de ensino para desenvolver a aprendizagem dos alunos.

AÇÕES CONCRETAS

Conhecer os diferentes métodos de alfabetização e de ensino e adaptar à realidade da turma e dos alunos, favorecendo o desempenho satisfatório dos mesmos.
Usar diferentes recursos, estratégias e metodologias para que todas as crianças possam aprender.
Elevar a autoestima dos alunos, através de elogios e validação das atividades realizadas.
Realizar em sala de aula atividades de diferentes níveis, graduando as dificuldades, a fim de proporcionar o sucesso de todos os alunos.
Incentivar e organizar a participação dos alunos de turmas mais avançadas, como monitores, auxiliando os professores alfabetizadores.
Proporcionar aulas de reforço para os alunos dentro do Plano de Intervenção Pedagógica, com a atuação sistemática dos educadores que estejam fora de sala de aula em atendimento aos alunos no turno ou extraturno.
Atender de forma individualizada os alunos que apresentam maiores dificuldades de aprendizagem.

BOAS PRÁTICAS

1.4-Planejar as atividades levando em conta o contexto social de sua turma

AÇÕES CONCRETAS

Conhecer a realidade cotidiana em que os alunos vivem.
Planejar as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, levando em conta fatores contextuais, psicológicos, sociais e biológicos que possam influenciar a aprendizagem das crianças. Por exemplo: trabalhar propaganda política como gênero textual na época da eleição, atividades de conscientização e prevenção à dengue, movimentos e atividades pedagógicas com temas ecológicos,entre outros.
Desenvolver, com os alunos, oficinas de leitura e produção de textos, utilizando-se de textos de vários gêneros e considerando os diversos portadores de texto que circulam no universo social.
Usar recursos que a comunidade oferece para criar aulas diferenciadas, criativas e próximas da realidade.


BOAS PRÁTICAS

1.5-Promover um ambiente alfabetizador na sala de aula

AÇÕES CONCRETAS

Afixar e usar, durante a aula, cartazes, calendários, trabalhos de aluno, revistas, entre outro que estejam ligados às atividades a serem feitas com os educandos.
Construir dentro da sala de aula o “Cantinho da leitura” renovável, com diferentes gêneros e portadores de texto, conforme o Planejamento .
Conscientizar toda comunidade escolar sobre a importância da manutenção do material visual produzido e exposto dentro da sala de aula.
Construir com os alunos etiquetas para objetos, móveis e materiais que compõem o ambiente de sala de aula.
Disponibilizar em sala de aula textos para o trabalho com a linguagem: receitas culinárias, regras de jogo, embalagens e rótulos, anúncios, slogans, folhetos, cartas, bilhetes, cartões, convites, textos de jornais e revistas, adivinhas, contos, romances, lendas, fábulas, textos didáticos e informativos, dentre outros.
Transformar a sala de aula num espaço rico, bonito e incentivador da aprendizagem da leitura e da escrita.


2-Ensino e Avaliação da Aprendizagem

BOAS PRÁTICAS

2.1Desenvolver a oralidade dos alunos

AÇÕES CONCRETAS

Promover situações para que os alunos falem em público e ouçam os colegas com respeito, dando oportunidade e estimulando a participação de todos.
Desenvolver atividades que envolvam declamar poesia, apresentar jograis, cantar, contar e dramatizar histórias, ler bilhetes, mensagens, avisos e notícias com entonação e ritmo adequados.
Realizar atividades de livre expressão (desenho, pinturas, recorte e colagem) e fazer apreciação dos trabalhos realizados.
Incentivar o aluno a práticas da oralidade em:
Palco de leitura – Espaço dentro da sala de aula em que os alunos lêem textos para os colegas
“Mala Viajante” – Uma mala contendo livros que cada dia fica com um aluno e ele conta uma história para a família, para amigos e, ao retornar com a mala, passa a sua experiência aos colegas e à professora.
Hora do Conto – o aluno conta a história e a família participa.
Momento “Conto de Fadas” – os alunos lêem contos para os colegas, havendo um rodízio diário dos alunos leitores.
Promover oficinas de teatro e dramatizações.
Planejar e desenvolver trabalhos pedagógicos, pesquisas, individualmente ou em grupos, sobre as datas comemorativas locais e nacionais.
Organizar auditório com a participação das turmas e tendo os pais na platéia, para culminância dos projetos desenvolvidos no período escolar.

BOAS PRÁTICAS

2.2-Promover contato dos alunos com diferentes gêneros e portadores de texto

AÇÕES CONCRETAS

Desenvolver atividades de leitura e de escrita com diferentes gêneros, conforme o tema a ser trabalhado naquele período.
Proporcionar situações prazerosas de leitura, ambiente de alegria e afeto.
Promover oficinas de leitura e escrita com vários gêneros textuais que circulam na sociedade.
Transformar a sala de aula em oficina de textos e de ação social (prestar informações, comunicados, classificados, anúncios, avisos em rádio e jornal).
Desenvolver estratégias de leitura, trabalhando as estruturas linguísticas de forma contextualizada, dando funcionalidade aos textos.
Apresentar os diversos portadores de textos como jornais, revistas, livros para que os alunos percebam aí os gêneros de que faz uso a sociedade, suas características e funções.


BOAS PRÁTICAS

2.3-Indicar livros clássicos e contemporâneos condizentes com objetivos pedagógicos a serem alcançados

AÇÕES CONCRETAS

Indicar livros clássicos e contemporâneos para as crianças, condizentes com a faixa etária, interesse dos alunos e objetivos pedagógicos a serem alcançados.
Organizar momentos de leitura livre (pique-nique)
Dispor de acervo literário, em sala, para que os alunos possam conviver com os livros e com a leitura por prazer.
Realizar maratonas literárias por autor, tema conforme a intenção pedagógica.
Organizar sessões de Filmes com os clássicos da literatura e os contemporâneos, de acordo com a faixa etária e a proposta pedagógica.

BOAS PRÁTICAS

2.4-Incluir atividades lúdicas no processo de aprendizagem

AÇÕES CONCRETAS

Desenvolver aulas com músicas, cantos, atividades com palavras cruzadas jogos de leitura e de matemática.
Disponibilizar jogos de dama, de xadrez e demais jogos de lazer e pedagógicos durante o recreio.
Possibilitar aos alunos a ida à biblioteca também na hora do recreio, tendo a presença de um educador para atendê-los e orientá-los.
Criar situações de interdisciplinaridade com os demais professores como de Educação Física, Arte e Ensino Religioso.

BOAS PRÁTICAS

2.5-Propiciar situações reais e hipotéticas para que os alunos resolvam problemas

AÇÕES CONCRETAS

Promover atividades de leitura e interpretação em que os alunos trabalhem com dados, gráficos, tabelas para busca de solução para o problema detectado (rendimento escolar, alunos faltosos, falta de produtos no mercado).
Promover atividades que desafiem os alunos a desenvolver pensamento crítico, criativos e científicos.
Trabalhar o raciocínio com jogos e desafios matemáticos.
Propiciar ao aluno situações problema para produção de gráficos na prática. (quantidade de alunos, idade, aniversários, preferências)
Utilizar o material dourado (caixa com peças representando unidades, dezenas, centenas, para a interpretação física das operações matemáticas, etc).

BOAS PRÁTICAS

2.6-Utilizar a tecnologia da informação e comunicação como recurso didático-pedagógico

AÇÕES CONCRETAS

Produzir e enviar e-mail.
Digitar textos produzidos em sala.
Buscar capacitação para utilizar a informática como recurso pedagógico para a aprendizagem.
Incentivar e promover o uso consciente da internet como fonte de estudo e pesquisa dos alunos.
Usar “data show”, projetores, televisões, computadores para tornar a aprendizagem dos alunos mais interessante.


BOAS PRÁTICAS

2.7-Usar diferentes espaços na escola e na comunidade para atividades pedagógicas

AÇÕES CONCRETAS

Levar os alunos para biblioteca, quadra, horta, galinheiro, ou qualquer espaço diferente que haja na escola e desenvolver atividades criativas de aprendizagem
Planejar e agendar com antecedência as visitas aos espaços da comunidade e da escola.
Definir e planejar pedagogicamente as excursões externas com o Especialista e os alunos.
Buscar parcerias fora da escola, juntamente com o Diretor e especialista, para que possam proporcionar transporte ou os meios necessários para viabilizar as visitas a bibliotecas municipais, zoológicos, corpo de bombeiros, aeroportos.
Trabalhar comportamento dos alunos em outros ambientes e situações

BOAS PRÁTICAS

2.8-Planejar e desenvolver avaliações diagnósticas e processuais para identificar as necessidades dos alunos, para orientar o planejamento das aulas e das intervenções pedagógicas necessárias.

AÇÕES CONCRETAS

Utilizar os resultados da avaliação diagnóstica para planejamento das aulas e implementação das intervenções pedagógicas adequadas.
Organizar os alunos de acordo com as dificuldades específicas e ajustar as atividades em sala de aula às capacidades a serem consolidadas.
Promover atividades com grupos de alunos para que realizem atividades diferenciadas em função das aprendizagens necessárias naquele momento.
Orientar os alunos individual e coletivamente na produção dos trabalhos escolares e oferecer oportunidades para alunos reverem e refazerem seus trabalhos.

BOAS PRÁTICAS

2.9-Manter um registro do desempenho dos alunos e se apoiar nele para planejar intervenções pedagógicas.

AÇÕES CONCRETAS

Mapear o desempenho dos alunos por eixos e capacidades consolidadas.
Usar cadernos das avaliações, diários, testes, provinhas, observações, fichas de desempenho em leitura, em escrita e em conhecimento matemáticos para avaliação dos alunos.
Promover atividades em duplas, escolhidas estrategicamente, para estimular a ajuda entre os alunos, observando o desempenho.
Arquivar em uma pasta as atividades realizadas pelos alunos.
Mapear as dificuldades e a aprendizagem dos alunos para direcionar as atividades de intervenção pedagógica e para direcionar o processo de aprendizagem.
Arquivar as avaliações dos alunos e entregar para os pais nas reuniões gerais.
Elaborar gráficos do desempenho nas aprendizagens e consolidação das capacidades previstas para o período juntamente com os alunos.
Elaborar e implementar o Plano de Intervenção Pedagógica.

BOAS PRÁTICAS

2.10-Usar a avaliação contínua para monitorar a aprendizagem dos alunos, identificar suas dificuldades e planejar as aulas e as atividades

AÇÕES CONCRETAS

Ouvir a leitura dos alunos e preencher a ficha de leitura com as informações quanto ao desempenho, efetuando a intervenção em sala e fora dela com a ação sistemáticas dos educadores que estão fora de sala.
Entender e usar os resultados das avaliações externas e internas para avaliar a eficácia do ensino da escola e planejar intervenções pedagógicas.
Realizar avaliação diagnóstica visando detectar as capacidades não consolidadas e as consolidadas pela turma.
Levantar questões com maior índice de erros para alinhar o plano de trabalho.
Usar a Provinha Brasil como diagnóstico.
Selecionar atividades para o desenvolvimento das capacidades não consolidadas nas avaliações.
Definir os objetivos das práticas de ensino em sala de aula de acordo com as metas de proficiência da escola.

Aplicar a metodologia utilizada nas avaliações externas nas avaliações internas, buscando ajustar o ritmo da aprendizagem, tendo em vista as capacidades a serem consolidadas no período.
Responsabilizar-se pelos resultados acadêmicos dos alunos, dando acompanhamento e fazendo intervenção adequada no momento certo.
Fazer com o aluno a transposição da letra de forma para a cursiva, trabalhando o traçado de cada letra em todas as oportunidades de escrita cursiva.
Garantir a qualidade e organização dos registros das atividades no caderno dos alunos (margem, espaçamento, alinhamento, escrita conforme as convenções gráficas).
Utilizar-se de todas as práticas pedagógicas para acompanhar os processos de aprendizagem do aluno com a finalidade de compreender como esse aluno está elaborando seu conhecimento, entendo o significado do seu desempenho para fazer ajustes no processo de ensino e aprendizagem.

3-Domínio de turma 

BOAS PRÁTICAS

3.1-Estabelecer um clima positivo de respeito e colaboração entre o professor e os alunos.

AÇÕES CONCRETAS

Apoiar os alunos em suas dificuldades ajudando-os a prosseguir aprendendo.
Nunca desmerecer o aluno, principalmente diante dos pais, embora suas dificuldades devam ser sempre discutidas.
Trabalhar com expectativas positivas desde o primeiro dia “para que o aluno tenha sucesso em sua aprendizagem”.
Manter maior proximidade dos alunos, observando-os com afeto.
Respeitar as diferenças individuais, viabilizando crescimento e aprendizagem a todos os alunos.

BOAS PRÁTICAS

3.2-Incentivar os alunos a ajudarem uns aos outros.

AÇÕES CONCRETAS

Promover o trabalho em equipe e estimular ajuda mútua entre os alunos.
Organizar os grupos de trabalho conforme a intenção pedagógica.

BOAS PRÁTICAS

3.3-Construir normas de comportamento ético-moral e de combate à discriminação junto com os alunos

AÇÕES CONCRETAS

Conhecer a realidade cotidiana em que os alunos vivem.
Planejar as atividades a serem desenvolvidas em sala de aula, levando em conta fatores contextuais, psicológicos, sociais e biológicos que possam influenciar a aprendizagem das crianças. Por exemplo: trabalhar propaganda política como gênero textual na época da eleição, atividades de conscientização e prevenção à dengue, movimentos e atividades pedagógicas com temas ecológicos,entre outros.
Desenvolver, com os alunos, oficinas de leitura e produção de textos, utilizando-se de textos de vários gêneros e considerando os diversos portadores de texto que circulam no universo social.
Usar recursos que a comunidade oferece para criar aulas diferenciadas, criativas e próximas da realidade.

BOAS PRÁTICAS

3.4-Criar respostas eficazes à quebra de regras de convivência.

AÇÕES CONCRETAS

Falar com firmeza, sem agressividade e com respeito.
Chamar os pais para conversas individuais discutindo, entre outros assuntos, a importância de definir limites na escola e na família.
Proporcionar aos alunos oportunidades de conversar, de pedir desculpas e discutir situações de desentendimento, de se ajudar mutuamente.
Discutir com os alunos os combinados e as medidas para situações de descumprimento dessas regras coletivas.

BOAS PRÁTICAS

3.5-Acreditar na capacidade de seus alunos e persistir para que todos aprendam.

AÇÕES CONCRETAS

Observar os alunos em suas atividades, objetivando detectar problemas de saúde, e comunicar aos pais para possíveis encaminhamentos.
Possibilitar a participação efetiva de todos os alunos nas atividades escolares.
Reconhecer talentos e aprendizagem dos alunos, acompanhar e elogiar os seus avanços para fortalecer a sua autoestima.
Adaptar as atividades de sala de aula para incluir alunos com necessidades educacionais especiais.
Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem de cada aluno: “nenhum a menos”.
Promover ações pedagógicas como festivais de música, poesias, dança, torneios esportivos, olimpíadas do conhecimento, oficinas de arte, de trabalhos manuais para descobrir talentos e promover aprendizagens dos alunos.


4-Engajamento dos pais e da comunidade

BOAS PRÁTICAS

4.1-Manter uma boa comunicação com os pais.

AÇÕES CONCRETAS

Planejar as reuniões, fazer convites em tempo hábil e realizar os encontros de forma acolhedora e produtiva.
Informar nas reuniões gerais os objetivos, plano de trabalho, regras, práticas, avaliações e expectativas em relação ao desempenho dos alunos.
Atender aos pais ou responsáveis com cordialidade, presteza e respeito considerando-os parceiros.
Combinar com o Diretor e Especialista da Escola, antes de se comunicar diretamente com os pais.
Tratar os casos especiais antes das reuniões gerais e, se for o caso, conversar individualmente com os pais.
Informar e discutir com os pais os resultados do desempenho dos alunos nas avaliações realizadas nos períodos definidos no Calendário Escolar.
Discutir e envolver os pais e comunidade no cumprimento das metas de proficiência e de desempenho dos alunos e metas da Escola.

BOAS PRÁTICAS

4.2-Solicitar e possibilitar a participação dos pais e da comunidade.

AÇÕES CONCRETAS

Solicitar a colaboração e o acompanhamento das famílias ao aluno no cumprimento das tarefas de casa, no desempenho escolar e na observação e avaliação.
Possibilitar aos pais participar das atividades da escola que envolvem interação com a família.
Incentivar a participação das famílias nas atividades culturais, recreativas e de convivência com os alunos.
Promover a participação dos pais e comunidade nas atividades de preparação e de realização dos eventos.
Buscar, em conjunto com o Diretor, parcerias e oportunidades na comunidade, para os alunos aprenderem fora da escola, como: parceria com bibliotecas públicas, museus, teatros, cinemas

5-Engajamento com a equipe da escola e Desenvolvimento Profissional

BOAS PRÁTICAS

5.1-Participar de atividades coletivas e interagir com os colegas.

AÇÕES CONCRETAS

Participar construtivamente das reuniões de módulo II organizadas na escola, expondo seus projetos e suas descobertas e compartilhando práticas pedagógicas exitosas.
Participar de trabalhos coletivos de planejamento e desenvolvimento de ações, projetos, avaliações e atividades que visem à formação e ao sucesso escolar dos alunos.
Refletir sobre questões pedagógicas da escola e buscar, em conjunto, com os colegas e Especialista, as soluções.

BOAS PRÁTICAS

5.2-Procurar aperfeiçoamento contínuo através de leitura, participação de encontros, reuniões, congressos e estudo de materiais específicos

AÇÕES CONCRETAS

Estudar os materiais pedagógicos institucionais da SEE como o Caderno de Alfabetização da SEE/CEALE, Guias do Alfabetizador, Boletim Pedagógico do Proalfa, dentre outros.
Estudar os materiais indicados individualmente e participar das discussões coletivas a respeito deles.
Ler artigos na Internet sobre Educação, Avaliação, Ensino e Aprendizagem, Alfabetização, em revistas como Presença Pedagógica, Ciência Hoje, Nova Escola, na Internet, em Livros e em outros portadores.
Visitar o site do CRV e utilizar os estudos de caso e outros materiais buscando o desenvolvimento profissional e novas ideias (endereço: http://crv.educacao.mg.gov.br/)
Utilizar o Portal do Professor que possui conteúdo sobre planos de aula, experiências e projetos de todas as SEE, bem como os demais sites disponíveis na internet. (endereço: http://portaldoprofessor.mec.gov.br)
Estudar temas e atividades curriculares que serão discutidas com os alunos, preparando-se para o trabalho em sala, com competência.
BOAS PRÁTICAS
5.3-Buscar autoavaliações e “feedbacks”.

AÇÕES CONCRETAS

Solicitar e ouvir opiniões dos pais, a respeito do seu desempenho em sala de aula.
Conversar com colegas, diretores, especialistas para constatar como eles veem a sua prática e acatar sugestões de melhoria.
Fazer auto-avaliação e reflexão sobre sua prática, utilizando o resultado da sua turma nas avaliações externas como parâmetro.
Mudar suas estratégias de ensino a partir das avaliações da sua prática, dos resultados da escola e dos seus alunos em avaliações externas e internas e outros tipos de feedback..
Definir prioridades e adotar medidas de excelência em sua prática em sala de aula.
Submeter-se à Avaliação de Desempenho Individual (ADI), considerando-a como instrumento de alinhamento entre as metas individuais e as metas da escola.
Elaborar o Plano de Gestão do Desenvolvimento Individual (PGDI), juntamente com o Diretor da Escola, no primeiro mês de cada período avaliatório, em consonância com a necessidade de aprendizagem dos alunos, o seu desempenho nas avaliações internas e externas e o atingimento das metas da Escola.